terça-feira, 20 de novembro de 2012

IV Seminário do Grupo de Estudos Audiovisuais trata das narrativas interativas nos meios digitais


IV Seminário do Grupo de Estudos Audiovisuais trata das narrativas interativas nos meios digitaisPalestra ministrada por Rodrigo Cerqueira tratou principalmente das filmagens em 360º
Para Rodrigo Cerqueira, as produções em 360º nos permite ver o mundo como ele realmente é
[06-11-2012] 
Com o tema “Narrativas interativas em meios digitais”, o IV Seminário do Grupo de Estudos Audiovisuais (GEA) teve início na manhã desta terça-feira. A palestra dessa manhã, realizada na Central de Salas, foi ministrada pelo especialista em mídias digitais e interativas, Rodrigo Cerqueira. A sessão de abertura foi feita pela líder do GEA, a profª drª Ana Sílvia Lopes Médola.

Rodrigo é diretor comercial e estratégico da Yellowbird Brasil. Atualmente ele trabalha com vídeo 360º, mapeamento urbano e serviços de GIS (Geospatial Information Service Street View - Google). O outro palestrante seria, inicialmente, Filipe Gontijo, um dos fundadores da TV Universitária de Brasília (UnbTV). No entanto, por motivos profissionais, Gontijo não pôde comparecer ao evento.

Na sua apresentação, Rodrigo expôs um pouco sobre a história da representação de um fato através de uma imagem, evoluindo esse raciocínio pouco a pouco. A evolução do desenho foi se dando até que “conseguiram transformar uma imagem em uma peça de dramaturgia”, afirmou. Caminhando até o cenário atual, Rodrigo explicou também a passagem do teatro para a tela. Segundo ele, “a conexão entre as pessoas e a tela revolucionou nossa história”.

Finalmente, o especialista em mídias digitas e interativas chegou ao quadro atual em que ele próprio trabalho: a filmagem de cenas em 360º. Integrante da Yellowbird, empresa que realiza esse tipo de trabalho, Rodrigo mostrou um pouco dos trabalhos recentes, como a produção de um vídeo promocional do Rio de Janeiro. Sobre o cenário que a câmera 360º permite, Rodrigo enfatizou: “o que a gente tem agora com as imagens em 360º é a chance de ver o mundo como ele realmente é”.

Por fim, o diretor comercial e estratégico da Yellowbird Brasil ainda destacou algumas das possibilidades futuras da imagem em 360º. Segundo o palestrante, entre elas, os filmes tradicionais integrados com vídeo esférico e o Surroung Video Broadcast são alguns desses exemplos. Rodrigo ainda acrescentou que, para o sucesso dessa tecnologia, “precisamos de mais pessoas pensando nas produções em 360”, e que é sim possível a transmissão ao vivo em 360º, como sua empresa realizou durante o Skol Sensations.
A líder do GEA, Ana Silvia Médola, destacou outras possibilidades deixadas pelas imagens em 360º. Para Ana Silvia, “nós da comunicação temos o costume de esperar para as coisas acontecerem e somente depois criticar. Nós temos de mudar isso”. Para a professora, “a câmera 360º pode ajudar o telejornalismo, por exemplo, que ultimamente tem sofrido mudanças bem modestas”. Ana Silvia ainda acrescentou que “devemos refletir como essas novas formas interferem no nosso modo de vida”.

Com o fim da palestra, a primeira parte do IV Seminário do GEA terminou. Durante a tarde, também na Central de Salas, o evento contou com a apresentação de trabalhos do GEA.

Fonte: ACI/FAAC-Unesp